"Dalai Lama manifestou-se disposto a abandonar a campanha por um Tibete independente, caso a República Popular da China se comprometa a respeitar o povo e a terra tibetanos, numa entrevista exclusiva publicada pelo diário de Hong-Kong "South China Morning Post".
"Estamos dispostos a fazer parte da República Popular da China, desde que essa nação nos respeite, governe e garanta a nossa cultura tibetana, espiritualidade e meio ambiente", declarou o líder espiritual tibetano, de 69 anos.
Dalai Lama expressou a sua convicção de que o Tibete pode ajudar a desenvolver os "valores internos" da China, ao passo que o gigante asiático pode contribuir para fortalecer a economia tibetana.
"Desejo que as pessoas do Tibete, aqui e no estrangeiro, amem o seu país, a sua cidade e que ponham os seus esforços em prol do progresso económico a fim de elevar os níveis de vida e o desenvolvimento da sua pátria", pediu o vencedor do Prémio Nobel da Paz de 1989.
A actual Região Autónoma do Tibete foi durante séculos uma teocracia cuja máxima figura política e religiosa era o Dalai Lama.
A China conquistou esse território localizado na fronteira entre a China, a Índia e o Nepal, sobre a cordilheira dos Himalaias, em 1951.
O Governo da China exigiu na passada sexta-feira ao líder espiritual tibetano atitudes concretas que demonstrem a sua sinceridade em prol do diálogo. "Se o Dalai Lama quer melhorar as suas relações com o Governo, deverá tratar o assunto de forma global e com objectividade. Tem que abandonar realmente a sua ideia de ondependência do Tibete", declarou o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Liu Jianchao."
in; PúblicoÈ caso para dizer, que este Senhor é como o vinho do Porto... quanto mais velho... MELHOR!!!
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