Tuesday, March 29, 2005
Noites Portuguesas “regadas” a álcool.
… O titulo afirma e o “feedback” subscreve, nem mais nem menos!
Cerveja e Bebidas brancas são um ”habitue” entre as noites portuguesas.
A comprovar o descontrolo vem o relatório da SATRE3 (Social Attitudes to Road Traffic Risk in Europe), que revela que os nossos automobilistas são mestres em beber uns copos, bem como apontar o dedo aos demais.
Confuso? Passo a explicar; de acordo com o mesmo relatório acima citado, elaborado em 23 países da Europa, mas no caso em particular tendo como entrevistados cerca de 1025 condutores “tugas”, chegou-se então a conclusão que Portugal é um pais algo ambíguo, para não dizer esquizofrénico, na sua relação (senão dependência…) com o álcool.
Em áreas tão distintas como a velocidade, utilização do cinto de segurança, o uso do telemóvel e o consumo de álcool, este ultimo distinguiu-se como o mais alarmante, dada a “sede” que tais noites calorosas causam nos condutores.
De carácter incrível, os automobilistas portugueses revelam-se de dia calmos e sensatos, apontando o dedo aqueles que na estrada transportam uns copos a mais. Mas reconhecem, logo de seguida que eles próprios caiem em tentação pela calada da noite. Esta dupla personalidade, leva a que os coordenadores deste projecto fiquem preocupados como retrato do condutor nacional.
O problema, além do facto de andar álcool ao volante, é o das atitudes incorrectas, pouco cívicas e de todo ordinárias para com os outros condutores.
”Para prestar a nossa ancestral ligação às tradições, como seja o culto do bom vinho nacional, bastará atentar que 70% dos entrevistados assumiu o consumo do chamado “néctar dos deuses.” 86% diz, assegurando que nunca ultrapassam os limites, sendo este um campo relativo, coloca-se o ponto de interrogação sobre “limites”!... Os seus próprios ou os impostos pela lei? – Fica o suspense…
Eles desejam, o Estado dá! Ele esta aí (o novo CE) e actua com mão de aço. O dado interessante é que a esmagadora maioria dos entrevistados, dizem ser a favor do endurecimento das penas! Um sorriso da nossa parte, pois nem a propósito, recorde-se do artigo anteriormente escrito pelo feedback e garantimos-lhe Sr. Condutor, a sua vontade passará… de imediato!!!
Em suma, tudo isto é muito bonito…no papel! Os condutores vão continuar abusar no que faz delirar, enquanto não houver consciência. Pois bem, é algo que todos têm, mas a ela poucos apelam! Fica-nos apenas a satisfação e regozijo de saber que 91% é de acordo ao endurecimento das penas para os indivíduos que pratiquem infracções iguais ás que eles próprios praticam.
Esperemos dar algum efeito…
/rbn/
dados obtidos pela revista “Automotor”.
Cerveja e Bebidas brancas são um ”habitue” entre as noites portuguesas.
A comprovar o descontrolo vem o relatório da SATRE3 (Social Attitudes to Road Traffic Risk in Europe), que revela que os nossos automobilistas são mestres em beber uns copos, bem como apontar o dedo aos demais.
Confuso? Passo a explicar; de acordo com o mesmo relatório acima citado, elaborado em 23 países da Europa, mas no caso em particular tendo como entrevistados cerca de 1025 condutores “tugas”, chegou-se então a conclusão que Portugal é um pais algo ambíguo, para não dizer esquizofrénico, na sua relação (senão dependência…) com o álcool.
Em áreas tão distintas como a velocidade, utilização do cinto de segurança, o uso do telemóvel e o consumo de álcool, este ultimo distinguiu-se como o mais alarmante, dada a “sede” que tais noites calorosas causam nos condutores.
De carácter incrível, os automobilistas portugueses revelam-se de dia calmos e sensatos, apontando o dedo aqueles que na estrada transportam uns copos a mais. Mas reconhecem, logo de seguida que eles próprios caiem em tentação pela calada da noite. Esta dupla personalidade, leva a que os coordenadores deste projecto fiquem preocupados como retrato do condutor nacional.
O problema, além do facto de andar álcool ao volante, é o das atitudes incorrectas, pouco cívicas e de todo ordinárias para com os outros condutores.
”Para prestar a nossa ancestral ligação às tradições, como seja o culto do bom vinho nacional, bastará atentar que 70% dos entrevistados assumiu o consumo do chamado “néctar dos deuses.” 86% diz, assegurando que nunca ultrapassam os limites, sendo este um campo relativo, coloca-se o ponto de interrogação sobre “limites”!... Os seus próprios ou os impostos pela lei? – Fica o suspense…
Eles desejam, o Estado dá! Ele esta aí (o novo CE) e actua com mão de aço. O dado interessante é que a esmagadora maioria dos entrevistados, dizem ser a favor do endurecimento das penas! Um sorriso da nossa parte, pois nem a propósito, recorde-se do artigo anteriormente escrito pelo feedback e garantimos-lhe Sr. Condutor, a sua vontade passará… de imediato!!!
Em suma, tudo isto é muito bonito…no papel! Os condutores vão continuar abusar no que faz delirar, enquanto não houver consciência. Pois bem, é algo que todos têm, mas a ela poucos apelam! Fica-nos apenas a satisfação e regozijo de saber que 91% é de acordo ao endurecimento das penas para os indivíduos que pratiquem infracções iguais ás que eles próprios praticam.
Esperemos dar algum efeito…
/rbn/
dados obtidos pela revista “Automotor”.
|| rbn´s blogue, 11:52 AM
